A escritora canadiana Alice Munro, 82 anos, é Prémio Nobel da Literatura 2013.
Em declarações divulgadas pela Penguin House, editora de Alice Munro, a escritor afirma estar “encantada e muito grata”. “Fico particularmente contente pelo prazer que muitos canadianos terão por eu receber este prémio. Agrada-me também que o prémio traga maior atenção para a literatura do Canadá”.
Munro, que vive em Cinton, Ontario, tinha anunciado ao The Toronto Globe and Mail que deixaria de escrever após “Amada Vida”, o seu 14.º volume de contos.
Em Portugal, Alice Munro é editada pela Relógio d’Água, que publicou, pelo menos: O Amor de uma Boa Mulher”, “O Progresso do Amor”, “A Vista de Castle Rock”, “Demasiada Felicidade”, “Amada Vida” e “Fugas”. Todas as traduções são de José Miguel Silva exceto a de “Fugas”, que é de Margarida Vale de Gato.
Excertos de críticas a “Fugas”:
“Munro é habitualmente considerada uma das melhores escritoras vivas. Pode ler-se qualquer uma das oito histórias em Fugas e ver porquê.”
Time
“Fugas é um livro tão bom que não quero falar sobre ele aqui. Uma citação não lhe faz justiça, nem sequer uma sinopse. A melhor maneira de o fazer é lê-lo (…). O que me leva à simples instrução com a qual comecei: Leiam Munro! Leiam Munro!”
Jonathan Franzen, The New York Times Book Review
“[Munro é] uma das mais notáveis escritoras do século XX.”
Newsday
“Mistérios humanos observados de forma imperturbada. Consegue sentir-se o suspense (…). O carácter inesperado e emocionante da vida real, sobre o qual Munro insiste, deixará, nas mãos da autora, o leitor colado às páginas.”
The Atlantic Monthly
“Alice Munro tem vindo a ser reconhecida como a melhor escritora de ficção a trabalhar na América do Norte. Fugas é um encanto.”
The New York Times Book Review
“Fugas condensa em si a obra de uma das mais apaixonadas investigadoras da alma humana.»”
USA Today
“Alice Munro demonstra novamente a razão pela qual os escritores de contos lhe prestam homenagem.”
Vanity Fair
“Fugas é um grande prato de caviar, a navegar sobre uma brilhante cama de gelo, com uma colher de madrepérola. Lembre-se: é por esta razão que come, lê, faz amor, o que quer que seja – para se entregar à [para se deixar levar pela] tola sensação de admiração e prazer.”
The Washington Post