Em 1912, o poeta sevilhano Antonio Machado publicou “Campos de Castilla”, o livro que, como ele próprio escreveu ao editor, o salvou do suicídio.
A jovem mulher de Machado, Leonor Izquierdo, morrera de tuberculose e o poeta pensava em “dar um tiro na cabeça”, mas o êxito do livro, que vendeu 2300 exemplares logo na primeira edição e foi saudado com entusiasmo por críticos como Miguel de Unamuno e Ortega y Gasset, deu-lhe forças para continuar.
Poeta maior da língua espanhola e símbolo da resistência republicana, Machado veio a morrer em 1939 em França, onde se exilara após a derrota na Guerra Civil, quando tinha 64 anos.
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