José Saramago / La Obra / Bibliografía

¿Qué haré con este libro?

¿Qué haré con este libro?
1980

Mi obra no pretendía desfigurar o inmovilizar la Historia, sino articular dialécticamente al hombre con su tiempo. No tenía la intención de mistificar o romantizar a Camões, sino de traerlo a nosotros para arrojar algo de luz reveladora sobre el presente.

José Saramago

Tienda

Portugal

¿Qué haré con este libro?

Porto Editora

2015 (1ª edición en Porto Editora; 6ª edición)


Idioma
portugués

La caligrafía de la portada es del cantante de fado Carlos do Carmo.

¿Qué haré con este libro ?, pregunta Camões, según José Saramago, al contemplar su poema Os Lusíadas, finalmente impreso. Esta fue la pregunta que indujo a José Saramago a escribir una obra de teatro cuya acción se desarrolla en Almeirim y Lisboa entre abril de 1570 y marzo de 1572, entre la llegada de Luís de Camões a Lisboa, procedente de India y Mozambique, y la publicación de la primera edición. de Os Lusíadas. Entre los personajes históricos hay otros nacidos de la imaginación del escritor, en torno a la edición de Os Lusíadas. “Si estuviera pidiendo limosna en las calles y plazas, tal vez me dieran dinero para comer. Pero no me lo darían si dijera que tengo la intención de pagarle al librero para que me imprima el libro ". Será necesario leer este libro para saber si fue Camões o Saramago quien habló así.

¿Qué haré con este libro?

Ruta editorial

1980, 4.a ed., 1999


Idioma
portugués

«A pergunta é formulada por Camões, quase no final da obra, e o livro a que se refere não poderia ser outro se não “Os Lusíadas”. Que farei com este livro? Saramago decidiu fazer mais uma peça de teatro, uma obra cuja acção decorre em Almeirim e Lisboa, entre Abril de 1570 e Março de 1572, ou “com menor rigor cronológico, mas com maior exactidão, entre a chegada de Luís de Camões e Lisboa, vindo da índia e Moçambique, e a publicação da primeira edição de ‘Os Lusíadas'”. Entre personagens históricas também há lugar para os tais representantes do povo e para o escritor, todos a acompanhar a edição de “Os Lusíadas”. Ou de um outro livro qualquer. “Se eu fosse esmolar pelas ruas e praças talvez me dessem dinheiro para comer. Mas não mo dariam se seu dissesse que o destinava a pagar ao livreiro que me imprimisse o livro.” Foi Camões ou Saramago a dizê-lo?» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

¿Qué haré con este libro?

Ruta editorial

1980, 4.a ed., 1999


Idioma
portugués

«A pergunta é formulada por Camões, quase no final da obra, e o livro a que se refere não poderia ser outro se não “Os Lusíadas”. Que farei com este livro? Saramago decidiu fazer mais uma peça de teatro, uma obra cuja acção decorre em Almeirim e Lisboa, entre Abril de 1570 e Março de 1572, ou “com menor rigor cronológico, mas com maior exactidão, entre a chegada de Luís de Camões e Lisboa, vindo da índia e Moçambique, e a publicação da primeira edição de ‘Os Lusíadas'”. Entre personagens históricas também há lugar para os tais representantes do povo e para o escritor, todos a acompanhar a edição de “Os Lusíadas”. Ou de um outro livro qualquer. “Se eu fosse esmolar pelas ruas e praças talvez me dessem dinheiro para comer. Mas não mo dariam se seu dissesse que o destinava a pagar ao livreiro que me imprimisse o livro.” Foi Camões ou Saramago a dizê-lo?» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

Brasil

¿Qué haré con este libro?

Compañía de Letras

1998

Inclui as peças de teatro: Que farei com este livro?, A Noite, e A segunda vida de Francisco de Assis.


Idioma
portugués

Teatro ao mesmo tempo político e existencial, de idéias e de emoções, a dramaturgia de José Saramago, moldada em diálogos afiados e ritmo musical, confirma sua maestria na criação de situações reveladoras das contradições éticas e sociais. Este volume reúne três peças teatrais. Na primeira, quando retorna das Índias Luís de Camões tem que negociar com a obtusa Inquisição e com a medíocre corte de Lisboa a permissão para publicar a obra maior da língua portuguesa, Os lusíadas. Na segunda, um redator antifascista vê a redação do jornal conservador em que trabalha transformar-se num microcosmos de Portugal na noite da Revolução dos Cravos em 1974. Na terceira, são Francisco de Assis volta à terra nos dias de hoje e encontra sua ordem transformada numa empresa gigantesca e lucrativa.

¿Qué haré con este libro?

Compañía de Letras

1998

Inclui as peças de teatro: Que farei com este livro?, A Noite, e A segunda vida de Francisco de Assis.


Idioma
portugués

Teatro ao mesmo tempo político e existencial, de idéias e de emoções, a dramaturgia de José Saramago, moldada em diálogos afiados e ritmo musical, confirma sua maestria na criação de situações reveladoras das contradições éticas e sociais. Este volume reúne três peças teatrais. Na primeira, quando retorna das Índias Luís de Camões tem que negociar com a obtusa Inquisição e com a medíocre corte de Lisboa a permissão para publicar a obra maior da língua portuguesa, Os lusíadas. Na segunda, um redator antifascista vê a redação do jornal conservador em que trabalha transformar-se num microcosmos de Portugal na noite da Revolução dos Cravos em 1974. Na terceira, são Francisco de Assis volta à terra nos dias de hoje e encontra sua ordem transformada numa empresa gigantesca e lucrativa.

España

¿Qué haré con este libro?

Alfaguara / Penguin Random House

2016 (Trad.: Antonio Sáez Delgado)

(em um volume Qué haréis con este libro que inclui a dramaturgia completa de José Saramago)

 


Idioma
Español

«La memoria es el dramaturgo que todos tenemos dentro. Pone en escena e inventa un disfraz para cada ser vinculado con nosotros. La distancia entre lo que fue una persona y lo que se recuerda de ella es literatura.»bJosé Saramago

José Saramago se llamaba a sí mismo «el dramaturgo involuntario» porque siempre sintió que su contribución a ese género venía marcada por circunstancias azarosas. Pero incluso así, su genio creativo dio luz a las cinco obras teatrales que se reúnen ahora en este volumen: La noche (1979), ¿Qué haré con este libro? (1980), La segunda vida de Francisco de Asís (1987), In Nomine Dei (1993) y Don Giovanni o El disoluto absuelto (2005). Salvo La noche e In Nomine Dei, se publican por primera vez en castellano.

Con la hondura propia de toda su obra -aunque revestida de una aparente simplicidad-, brilla en estas piezas magistrales la ironía del autor y la agudeza de sus reflexiones. Los grandes héroes dejan paso a los hombres y mujeres sencillos que, desde la honestidad y la firmeza de sus convicciones, luchan por la libertad, la justicia y un futuro mejor.

Ambientadas en lugares y épocas distintos que van desde el Portugal del triunfo de la revolución de los Claveles o el renacentista del poeta Camões, a la Alemania de la reforma luterana, la Italia de don Giovanni o la intemporalidad deslocalizada de una empresa en crecimiento, en ellas las grandes cuestiones que caracterizan el pensamiento del autor están expuestas sin enjuiciamientos ni sentencias. Todas ellas son parte de un diálogo que Saramago mantiene para siempre, desde cada una de las páginas que escribió, con sus lectores.

Italia

Feltrinelli UE

2011 (Trad.: Rita Desti e Giulia Lanciani )

Incluído na obra La seconda vita di Francesco D’Assisi e altre opere teatrali

 


Idioma
italiano

La produzione teatrale di José Saramago è animata dallo stesso intreccio di poesia, lucidità e potenza che ha reso inconfondibile il suo profilo di narratore. Il gioco continuo di due piani temporali, quello della Storia e quello dell’Invenzione, crea un’infrastruttura che permette ai personaggi di spaziare agilmente di secolo in secolo, di paese in paese. E tanti e diversi sono gli ambienti storici che Saramago esplora con queste quattro pièces. La notte segue una redazione di giornale messa in subbuglio, nel Portogallo del 1974, da quella Rivoluzione dei Garofani che fu centrale nella vita stessa dell’autore. Cosa ne farò di questo libro? ci fa fare un salto all’indietro di quattro secoli per ritrovarci nel Portogallo del Cinquecento e seguire le peripezie di Luís Vaz de Camões, il più grande poeta lusitano, nel tentativo di dare alle stampe il suo capolavoro I Lusiadi. La seconda vita di Francesco d’Assisi fa tornare il grande santo fra i vivi (e nel mondo contemporaneo) per mostrarcelo alle prese con grosse incomprensioni con lo stesso ordine da lui fondato. In Nomine Dei vede ancora la religione come protagonista ma si sposta nella Münster del XVI secolo, dove protestanti e cattolici lavano nel sangue degli auto da fé le loro divergenze dottrinali.

¿Qué haré con este libro?

Einaudi

1996 (Trad.: Rita Desti e Giulia Lanciani )

Incluído na obra Teatro


Idioma
italiano

«Quando, tra il 1977 e il 1978, la direttrice di un teatro di Lisbona pensò di chiedermi di scrivere un’ opera in cui l’azione si svolgesse nella redazione di un giornale, aveva davanti a sé una persona senza alcuna conoscenza pratica o tecnica della scrittura teatrale, ma solo uno spettatore come tanti altri, lungi dall’immaginare che un giorno avrebbe calcato quel pavimento di tavole che, sotto un cielo di corde, macchinari e teloni sospesi, riproduce il mondo».

Alla scrittura narrativa e poetica che l’ha reso famoso, Saramago affianca quella drammatica, in cui il processo creativo si richiama agli stessi principi che sostengono il resto della sua produzione, fondata sull’intersezione fra tempo storico e tempo dell’invenzione. In La notte – di forte sapore autobiografico – la ben nota “Rivoluzione dei Garofani”, che nel 1974 mise fine alla dittatura in Portogallo, fa da sfondo agli sconvolgimenti, politici e morali, che avvengono nel microcosmo della redazione di un giornale. In Cosa ne farò di questo libro? la scena si sposta, sempre in Portogallo, ma nel Cinquecento, ai tempi di Luis Vaz de Camoes, il vate lusitano per eccellenza, alle prese con le difficoltà “editoriali” per dare alle stampe il suo capolavoro: I Lusiadi. Ancora l’incomprensione, la difficoltà di comunicazione, sono i motivi che porteranno allo scontro il “poverello”, tornato sulla Terra ai giorni nostri, con l’Ordine da lui un tempo fondato in La seconda vita di Francesco d’Assisi. E, infine, In Nomine Dei ripropone quella stessa incomprensione che farà sfociare in massacri e auto da fé la lotta tra protestanti e cattolici a Munster nel XVI secolo.