José Saramago / La Obra / Bibliografía

El cuaderno

El cuaderno
2009

Me dijeron que me han reservado un espacio en el blog y que debo escribir para él, sea lo que sea, comentarios, reflexiones, simples opiniones sobre esto y aquello, en fin, lo que venga a ser guadaña.

José Saramago

Tienda

Portugal

El cuaderno

Porto Editora

2018 (1a edición en Porto Editora; 3a edición)


Idioma
portugués

La caligrafía de la portada es del escritor João de Melo

(en un volumen con O Caderno 2 - incluye las crónicas del blog de José Saramago de septiembre de 2008 a noviembre de 2009).

Prefacio de Umberto Eco, publicado originalmente en la edición italiana de O Caderno con la chanela de Bollati Boninghieri, 2009.

“Me dijeron que me habían reservado un espacio en el blog y que le escribiera, lo que sea, comentarios, reflexiones, opiniones sencillas sobre esto y aquello, en fin, lo que sea como una hoz. Este trabajo reúne un conjunto de textos diarios marcados temporalmente entre septiembre de 2008 y noviembre de 2009. Representa reflexiones, opiniones, sugerencias, críticas sobre los más diversos temas y sobre los más diversos temas. Una obra en construcción que incluye los artículos diarios de Saramago publicados en la página infinita de Internet ”. José Saramago

“[…] Estoy escribiendo este prefacio porque siento que tengo alguna experiencia en común con mi amigo Saramago, que está escribiendo libros (por un lado) y, por otro lado, lidiando con la crítica de costumbres en un semanario . Como el segundo tipo de escritura es más claro e informativo que el otro, muchas personas me han preguntado si no vertiría reflexiones más amplias de los libros más grandes en las pequeñas piezas periódicas. No, respondo, me enseña la experiencia (pero creo que la enseña a todos los que se encuentran en una situación similar) que es el impulso de la irritación, la insinuación satírica, el látigo crítico escrito apresuradamente, que luego proporcionará el material para un ensayo de reflexión o narrativa más desarrollada. Es la escritura diaria la que inspira los trabajos más comprometidos, no al revés ”. Umberto Eco

El cuaderno

Co-edição Fundação José Saramago-Editorial Caminho

2009, 2.a ed., 2009

Textos do blogue de Setembro de 2008 a Março de 2009.


Idioma
portugués

“Disseram-me que reservaram para mim um espaço no blog e que devo escrever para ele, o que for, comentários, reflexões, simples opiniões sobre isto e aquilo, enfim, o que vier a talhe de foice. Esta obra reúne o conjunto de textos diários balizados temporalmente entre Setembro de 2008 e Março de 2009. Representa as reflexões, as opiniões, as sugestões, críticas aos mais diversos assuntos e sobre as mais diversas questões. Será uma obra em construção que conta com os artigos diários de Saramago publicados na página infinita da Internet.” José Saramago

El cuaderno

Co-edição Fundação José Saramago-Editorial Caminho

2009

Com prólogo de Umberto Eco


Idioma
portugués

Esta obra reúne o conjunto de textos que diariamente José Saramago foi escrevendo no seu blog entre Março e Novembro de 2009. Representa as reflexões, as opiniões, as sugestões, críticas aos mais diversos assuntos e sobre as mais diversas questões.

«[…] Escrevo este prefácio porque sinto ter alguma experiência em comum com o amigo Saramago, que é a de escrever livros (por um lado), e por outro a de nos ocuparmos de crítica de costumes num semanário. Sendo o segundo tipo de escrita mais claro e divulgador que o outro, muita gente me tem perguntado se eu não despejaria nas pequenas peças periódicas reflexões mais amplas feitas nos livros maiores. Não, respondo eu, ensina-me a experiência (mas creio que o ensina a todos os que se encontrarem em situação análoga) que é o impulso de irritação, a dica satírica, a chicotada crítica escrita à pressa, que fornecerá a seguir o material para uma reflexão ensaística ou narrativa mais desenvolvida. É a escrita diária que inspira as obras de maior empenho, e não o contrário.»

Alemania

El cuaderno

Atlantik — Hoffmann und Campe

2018 (Trad.: Marianne Gareis e Karin von Schweder-Schreinder)

Com prólogo de Umberto Eco

 


Idioma
alemán

In seinem vielbeachteten Blog bezieht Saramago Stellung zu aktuellen politischen und kulturellen Themen, berichtet aber auch über Dinge, die ihn persönlich berühren. Mal laut, zornig und provozierend, mal leise, einfühlsam und mit feiner Ironie – immer regen seine Notizen zum Nachdenken und Mitreden an. Egal, ob es um Obamas Möglichkeiten und Grenzen, um den Papst, die Wirtschaftskrise oder den mutigen Widersacher der italienischen Mafia, Roberto Saviano, geht. Ganz gleich, ob er als Linker die Linke provoziert und vor allem darüber entsetzt ist, dass die Betroffenen nicht einmal reagieren, oder ob er sich mit den Palästinensern solidarisiert und Israel heftig rügt, ob er über Pessoa, Borges und Fuentes schreibt oder darüber, dass politische Demokratie nichts wert ist, wenn sie nicht durch eine ökonomische und kulturelle untermauert ist. In seinen Tagebucheinträgen geht Saramago schonungslos ins Gericht mit Politik, Kirche, Kultur und Gesellschaft, schreibt aber auch sehr persönlich über Freundschaft, Liebe und Tod.

El cuaderno

Hoffmann und Campe

2010 (Trad.: Marianne Gareis e Karin von Schweder)

Com prólogo de Umberto Eco


Idioma
alemán

In seinem vielbeachteten Blog bezieht Saramago Stellung zu aktuellen politischen und kulturellen Themen, berichtet aber auch über Dinge, die ihn persönlich berühren. Mal laut, zornig und provozierend, mal leise, einfühlsam und mit feiner Ironie – immer regen seine Notizen zum Nachdenken und Mitreden an. Egal, ob es um Obamas Möglichkeiten und Grenzen, um den Papst, die Wirtschaftskrise oder den mutigen Widersacher der italienischen Mafia, Roberto Saviano, geht. Ganz gleich, ob er als Linker die Linke provoziert und vor allem darüber entsetzt ist, dass die Betroffenen nicht einmal reagieren, oder ob er sich mit den Palästinensern solidarisiert und Israel heftig rügt, ob er über Pessoa, Borges und Fuentes schreibt oder darüber, dass politische Demokratie nichts wert ist, wenn sie nicht durch eine ökonomische und kulturelle untermauert ist. In seinen Tagebucheinträgen geht Saramago schonungslos ins Gericht mit Politik, Kirche, Kultur

Brasil

El cuaderno

Compañía de Letras

2023


Idioma
portugués

A caligrafia da capa é de autoria do escritor, ator e diretor Lázaro Ramos.

El cuaderno

Compañía de Letras

2009


Idioma
portugués

O caderno, reunião dos textos de Saramago postados quase diariamente em seu blog entre setembro de 2008 e março de 2009, é mais do que uma simples coletânea de crônicas jornalísticas. É um relato de vida, um diário intelectual e sentimental do único prêmio Nobel de literatura em língua portuguesa. Na “página branca da internet”, o autor conta o que o motiva, o que o indigna ou o que lhe apetece. Comenta o minuto, mas também recupera uma declaração de amor a Lisboa. Fala dos seus autores preferidos, com humor define as calças sempre impecavelmente vincadas de Carlos Fuentes, mas também o universo turbulento dos turcos de Jorge Amado descobrindo a América. Fala do papa, de Garzón, e de Pessoa; de Sigifredo López e Rosa Parks; e de tantos lutadores pacíficos que conseguiram mudar o mundo ou estão tentando. E emociona-se com gente, com amigos, com pormenores… São seis meses de vida contados em cartas inteligentes, porém diretas, sem artifícios. Mas antes e acima de tudo, Saramago parece ter encontrado nesse lugar indefinido, em que todos talvez sejamos iguais, a plena e direta realização de algo que sempre distinguiu sua obra e sua postura pública: a firme tomada de opiniões e a indignação ante a injustiça. A lucidez, a inconformidade e a relevância desses relatos pediam a transformação da instantaneidade do blog naquele tempo plácido dos livros, o que é agora materializado neste Caderno.

China

El cuaderno

China Citic Press

2014

 


Idioma
Mandarim

Esta obra reúne o conjunto de textos diários balizados temporalmente entre setembro de 2008 e agosto de 2009.

Croacia

El cuaderno

VBZ

2010

 


Idioma
croata

U hrvatskom izdanju “Bilježnice” objavljeni su blogovi koje je dobitnik Nobelove nagrade za književnost José Saramago napisao od rujna 2008. do ožujka 2009.

Provokativno i lirski, na stranicama na kojima se privatno bezmalo uvijek isprepliće s javnim, Saramago precizno bilježi događaje koji su obilježili našu zbilju tijekom tih šest mjeseci. Autor tako odaje počast voljenom gradu Lisabonu, ali prisjeća se i razgovora s prijateljima te omiljenih autora kao što su Fernando Pessoa, Jorge Amado, Carlos Fuentes i Jorge Luis Borges. S karakterističnom oštrinom i beskompromisnošću, osvrće se na aktualne društvene teme kao što su svjetska financijska kriza, izraelska blokada Gaze te američki predsjednički izbori. Na meti su mu se našli mnogi političari: “omiljeni” mu bivši američki predsjednik George W. Bush, talijanski premijer Silvio Berlusconi, bivši španjolski premijer José María Aznar te francuski predsjednik Nicolas Sarkozy.

Talijanska izdavačka kuća Einaudi, inače u vlasništvu Silvija Berlusconija, čak je odbila tiskati prijevod “Bilježnice” zbog svega što se u njoj govori o talijanskom premijeru. Saramagove kritičke oštrice nije pošteđena ni Katolička crkva, kao ni sâm papa Benedikt XVI. Kao i uvijek, autorove simpatije na strani su potlačenih i obespravljenih: sa sebi svojstvenom toplinom i humanošću, Saramago progovara u ime zlostavljanih žena, afričkih imigranata kojima je Europa obećana zemlja te “malih” ljudi koji su u financijskoj krizi izgubili sve što su imali.

El cuaderno

VBZ

2012


Idioma
croata

Posljednja knjiga proslavljenog nobelovca

Nobelovac José Saramago ni u poznoj se, takozvanoj trećoj životnoj dobi, nije odrekao tri konstante koje su presudno obilježile njegov literarni i ljudski put. Prva je dirljiva posvećenost lijepoj književnosti, druga beskompromisni društveni angažman, a treća nezaustavljivi, eksplozivni vitalizam koji mu ni u najtežim trenucima nije dao posustati.

Uvijek u koraku s vremenom i njegovim izazovima, Saramago usvaja tehnologije i medije dvadeset i prvog stoljeća te se otiskuje u blogersku avanturu. Poštujući format i recepcijsku logiku medija, njegovi su tekstovi kratki, izravni, vezani uglavnom uz aktualna politička i kulturna zbivanja – no zato ništa manje literarno zavodljivi. Okupljene u knjigu Bilježnica, te su britke kritike neoliberalnog poretka, klerikalizma i nacionalizma, posvete značajnim umjetnicima i opusima te dosljedno zagovaranje pravednijeg, egalitarnog društva kod čitatelja širom svijeta već polučile oduševljenje.

Posljednja bilježnica njihov je smrću zapečaćen nastavak. Pred vama su posljednji tekstovi iz kovačnice ovoga velikog književnog maga – odgovorno uživajte u njima!

España

El cuaderno

Alfaguara

2011 (Colecção Biblioteca Saramago) (Trad.: Pilar del Río)


Idioma
Español

«Cuando en febrero de 1993 nos instalamos en Lanzarote, conservando siempre casa en Lisboa, mis cuñados María y Javier, que ya vivían allí desde hacía unos años, junto a Luis y Juanjo, recién llegados, me regalaron un cuaderno para que sirviera de registro de nuestros días canarios. Me ponían sólo una condición: que de vez en cuando los mencionara.

Nunca escribí nada en tal cuaderno, pero así, de esta manera, y no por otras vías, nacieron los Cuadernos de Lanzarote, que durante cinco años verían la luz. Hoy, sin esperarlo, me encuentro en una situación parecida. Esta vez, sin embargo, las causas motoras son Pilar, Sérgio y Javier, que se ocupan del blog. Me dijeron que habían reservado un espacio para mí en el blog y que ahí debo escribir de todo, comentarios, reflexiones, simples opiniones sobre esto o aquello, en fin, lo que sea menester y venga al caso. Mucho más disciplinado de lo que frecuentemente parezco, les respondí que sí señor, que lo haría, siempre que no me fuera exigida para este Cuaderno la asiduidad que a mí mismo me impuse en los otros. Por lo tanto, y por lo que valga, cuenten conmigo.» JOSÉ SARAMAGO

El cuaderno

Alfaguara

2009; 2011 (Colecção Biblioteca Saramago) (Trad.: Pilar del Río)


Idioma
Español

«Cuando en febrero de 1993 nos instalamos en Lanzarote, conservando siempre casa en Lisboa, mis cuñados María y Javier, que ya vivían allí desde hacía unos años, junto a Luis y Juanjo, recién llegados, me regalaron un cuaderno para que sirviera de registro de nuestros días canarios. Me ponían sólo una condición: que de vez en cuando los mencionara.

Nunca escribí nada en tal cuaderno, pero así, de esta manera, y no por otras vías, nacieron los Cuadernos de Lanzarote, que durante cinco años verían la luz. Hoy, sin esperarlo, me encuentro en una situación parecida. Esta vez, sin embargo, las causas motoras son Pilar, Sérgio y Javier, que se ocupan del blog. Me dijeron que habían reservado un espacio para mí en el blog y que ahí debo escribir de todo, comentarios, reflexiones, simples opiniones sobre esto o aquello, en fin, lo que sea menester y venga al caso. Mucho más disciplinado de lo que frecuentemente parezco, les respondí que sí señor, que lo haría, siempre que no me fuera exigida para este Cuaderno la asiduidad que a mí mismo me impuse en los otros. Por lo tanto, y por lo que valga, cuenten conmigo.» JOSÉ SARAMAGO

El cuaderno

Alfaguara

2012 (Punto de Lectura – com prólogo de Pilar del Río) (Trad.: Pilar del Río)

Com prólogo de Umberto Eco e de Pilar del Río


Idioma
Español

«Es tiempo de volver al compromiso: el escritor tiene que decir quién es y qué piensa.» José Saramago

No es éste un libro triste, no es un libro tronante, es, simplemente, una despedida. Por eso, José Saramago, pese a estar atento a la anécdota del día o al suceso terrible, pese a usar el humor y la ironía y emplearse a fondo en la compasión, rescata textos dormidos que son actuales y nos los deja como regalos inesperados, no como un testamento, simplemente ofrendas íntimas que desvelan pasiones y sueños. Nos acerca al mundo de Kafka, o a la inevitable tristeza de Charlot, o nos describe la soberbia aventura de coronar la cima de la Montaña Blanca, en Lanzarote. Éste es un libro de vida, un tesoro, un Saramago que nos habla al oído para decirnos que el problema no es la justicia, sino los jueces que la administran en el mundo. No habrá más cuadernos, esa mirada oblicua para ver el revés de las cosas, la frontal, sin bajar nunca la cabeza ante el poder, sí para besar, la ironía, la curiosidad, la sabiduría de quien no habiendo nacido para contar sigue contando, y con qué actualidad ahora que ya no está y tanta falta nos sigue haciendo. Así son las despedidas de los hombres que saben que han nacido de la tierra y que a la tierra vuelven, pero abrazados a ella, con esa especie de inmortalidad que ofrece el suelo del que nos levantamos cada día, con nuevas experiencias incorporadas. Las de quienes son suelo y tierra, nuestro sustento, tal vez nuestra alma.

Pilar del Río

El cuaderno

Alfaguara

2011 (Trad.: Pilar del Río)

Com prólogo de Umberto Eco e de Pilar del Río


Idioma
Español

«Es tiempo de volver al compromiso: el escritor tiene que decir quién es y qué piensa.» José Saramago

No es éste un libro triste, no es un libro tronante, es, simplemente, una despedida. Por eso, José Saramago, pese a estar atento a la anécdota del día o al suceso terrible, pese a usar el humor y la ironía y emplearse a fondo en la compasión, rescata textos dormidos que son actuales y nos los deja como regalos inesperados, no como un testamento, simplemente ofrendas íntimas que desvelan pasiones y sueños. Nos acerca al mundo de Kafka, o a la inevitable tristeza de Charlot, o nos describe la soberbia aventura de coronar la cima de la Montaña Blanca, en Lanzarote. Éste es un libro de vida, un tesoro, un Saramago que nos habla al oído para decirnos que el problema no es la justicia, sino los jueces que la administran en el mundo. No habrá más cuadernos, esa mirada oblicua para ver el revés de las cosas, la frontal, sin bajar nunca la cabeza ante el poder, sí para besar, la ironía, la curiosidad, la sabiduría de quien no habiendo nacido para contar sigue contando, y con qué actualidad ahora que ya no está y tanta falta nos sigue haciendo. Así son las despedidas de los hombres que saben que han nacido de la tierra y que a la tierra vuelven, pero abrazados a ella, con esa especie de inmortalidad que ofrece el suelo del que nos levantamos cada día, con nuevas experiencias incorporadas. Las de quienes son suelo y tierra, nuestro sustento, tal vez nuestra alma.

Pilar del Río

El cuaderno

Ediciones 62

2009 (Trad.: Núria Prats i Carles Sans)


Idioma
catalán

Les idees i opinions del Nobel portuguès més crítiques i explícites que mai, en un recull de textos sobre diferents temes de l’actualitat i de la seva vessant personal.

Text de contraportada

“Quan el febrer de 1993 ens vam instal·lar a Lanzarote, conservant sempre la casa de Lisboa, els meus cunyats María i Javier, que hi vivien des de feia alguns anys, juntament amb Luis i Juanjo, acabats d’arribar, em van regalar un quadern que havia de servir de registre dels nostres dies canaris. Només posaven una condició: que de tant en tant fes esment d’ells.

Mai no vaig escriure res en aquest quadern, però va ser així, i no d’altra manera, que van néixer els Quaderns de Lanzarote, que durant cinc anys veurien la llum. Avui, sense esperar-m’ho, em trobo en una situació semblant. Aquest cop, però, les causes motrius són Pilar, Sergio i Javier, que s’ocupen del bloc. Em van dir que m’havien reservat un espai al bloc i que hi he d’escriure, el que sigui, comentaris, reflexions, simples i opinions sobre això i allò, en fi, el que vingui a tomb. Molt més disciplinat del que sovint semblo, els vaig respondre que sí, senyor, que ho faria sempre que no m’exigissin per a aquest Quadern l’assiduïtat que m’havia imposat a mi mateix per als altres. Per tant, pel que això pugui valer, compteu amb mi. “ José Saramago

El cuaderno

Ediciones 62

2011 (Trad.: Núria Prats)

Com prólogo de Umberto Eco


Idioma
catalán

«En aquests escrits breus Saramago continua fent experiència del món tal como és dissortadament, per després veure’l des d’una distància més serena, sota la forma de moralitat poètica.

A més de la gent que odia, també hi há la gent que estima, i és aquí on tenim els articles afectuosos dedicats a Pessoa o a Amado, a Fuentes, a Federico Mayor, a Chico Buarque de Hollanda, que ens mostren fins a quin punt aquest escriptor és poc envejós dels col·legues i els sap teixir tendris i amables miniatures.

Per no parlar (i aquí és on tenuim el retorn als grans temes de la seva narrativa) de quan salta de l’anàlisi de la quotidianitat als grans temes metafísics, a la realitat i a l’aparença, a la naturalesa de l’esperança, a com són les coses quan no les mirem. Llavors torna en escena el Saramago filosòfic i narrador, ja no emprenyat sinó meditatiu, i incert. Amb tot, no ens desagrada quan s’enfurisma. És simpàtic.»

Pròleg d’Umberto Eco

Estados Unidos de América

El cuaderno

Verso

2010; 2011 (Edição de Bolso) (Trad. Amanda Hopkinson e Daniel Hahn)(incluído na obra The Notebook)

Com prólogo de Umberto Eco


Idioma
inglés

A unique journey into the personal and political world of the nobel laureate and author of Blindness

Provocative and lyrical, The Notebook is a record of a year in the life of José Saramago. On the eve of the 2008 US presidential election, the author started jotting down his reflections on the world in which he lives. He evokes life in his beloved city of Lisbon, conversations with friends, and meditations on his favorite authors, often rendered with pointillist detail: precise observations on stories and moments of arresting significance that together comprise an acute view of our times.

Characteristically critical and uncompromising, Saramago dissects the financial crisis, deplores Israel’s bombardment of Gaza, traces the ongoing inquiry into the execution of the Brazilian Jean Charles de Menezes on the London Underground, and charts the transition from the era of George W. Bush to that of Barack Obama. Available for the first time in English, The Notebook offers a rare glimpse into the mind of one of the most original writers of our time.

Praise for José Saramago:

“The most gifted novelist alive in the world today.” — Harold Bloom

“Saramago is one of Europe’s most original and remarkable writers … His writing is imbued with a spirit of comic inquiry, meditative pessimism and a quietly transforming energy that turns the indefinite into the unforgettable.” — Richard Eder, Los Angeles Times

“Saramago is a writer, like Faulkner, so confident of his resources and ultimate destination that he can bring any improbability to life.” — John Updike, The New Yorker

“In the craft of the sentence, José Saramago is one of the great originals. His prose is a voice that envelops all voices: it is like the universe’s immanent murmur … No one writes quite like Saramago, so solicitous and yet so magnificently free.” — Steven Poole, Guardian

“I’m hard pressed to think of another writer who makes me stop as Saramago does, to go back and discover the meaning of history or allegory in all its wild newness.” — Julian Evans, Financial Times

Francia

El cuaderno

Le Cherche Midi

2010 (Trad.: Marie Hautbergue)

Com prólogo de Umberto Eco

 


Idioma
francés

Ce cahier est l’aboutissement d’une aventure éditoriale commencée en mars 2008, lorsque José Saramago, le prix Nobel portugais de littérature, inaugure son blog, très vite suivi avec ferveur par des lecteurs qui y retrouvent l’intelligence et la lucidité de l’écrivain, mises au service de l’observation sans concession de notre monde actuel.

La politique internationale, Obama, Sarkozy, l’Europe, le conflit israélo-palestinien… les petites et grandes stratégies des puissants de ce monde sont décryptées par l’un des auteurs contemporains les plus engagés, et la force et l’expression de certains portraits ne laissent pas indifférent, poussant même le président du Conseil italien, Silvio Berlusconi, à interdire à un éditeur de son groupe de publier l’ouvrage en italien. Il ne s’agit pas ici d’une compilation de chroniques, mais d’un vrai « livre de vie », selon l’expression de l’épouse de José Saramago. Une occasion rare de partager une écriture superbe et dense, sans fioritures, ainsi qu’une intelligence du monde à la fois intime et universelle.

Grecia

El cuaderno

Kastaniotis

2010 [Trad: Athina Psillia (Αθηνά Ψυλλιά)]

Com prólogo de Umberto Eco

 


Idioma
griego

«Περίεργο άτομο αυτός ο Σαραμάγκου. Είναι ογδόντα εφτά χρόνων, με κάποια (λέει ο ίδιος) σοβαρά προβλήματα υγείας, έχει κερδίσει το Νόμπελ, διάκριση που θα του επέτρεπε να μην παράγει πλέον τίποτα, αφού έτσι κι αλλιώς έχει εξασφαλισμένη την είσοδό του στο Πάνθεον (ο δύσκολος Χάρολντ Μπλουμ τον χαρακτήρισε ως τον “πιο ταλαντούχο μυθιστοριογράφο που βρίσκεται ακόμα εν ζωή, έναν από τους τελευταίους τιτάνες ενός λογοτεχνικού γένους υπό εξαφάνιση”), και να τος που αρχίζει να γράφει σε μια ιστοσελίδα επιτιθέμενος λίγο-πολύ στους πάντες, προκαλώντας πολεμικές και αναθέματα από πολλές πλευρές –συνήθως όχι επειδή λέει πράγματα που δεν θα έπρεπε να πει, αλλά επειδή δεν χάνει τον καιρό του για να μετρήσει τα λόγια του– κι ίσως αυτός ακριβώς να ήταν ο σκοπός του…»

(Από τον πρόλογο του Ουμπέρτο Έκο)

El cuaderno

Kastaniotis

2011 [Trad: Athina Psillia (Αθηνά Ψυλλιά)]

Com prólogo de Umberto Eco

 


Idioma
griego

«Θέλω να φαίνεται στα βιβλία μου πως από αυτό τον κόσμο πέρασε (ό,τι αξία κι αν έχει αυτό, σύμφωνοι;) ένας άνθρωπος που λεγόταν Ζοζέ Σαραμάγκου. Θέλω να το μαθαίνει κανείς αυτό στην ανάγνωση των βιβλίων μου – επιθυμώ η ανάγνωση των βιβλίων μου να μην είναι μερικά ακόμα μυθιστορήματα στη λογοτεχνία, αλλά ο τόπος όπου αντιλαμβάνεται κανείς το σημάδι ενός ανθρώπου», ανέφερε σε μια παλιά του συνέντευξη ο μεγάλος νομπελίστας συγγραφέας.

Το τελευταίο τετράδιο περιλαμβάνει όλα τα κείμενα που έγραψε ο Ζοζέ Σαραμάγκου για το blog του, από το Μάρτιο του 2009 ως τον Ιούνιο του 2010.

Είναι η τελευταία καταγραφή, σε καθημερινή σχεδόν βάση, της σκέψης του για την ιβηρική και την παγκόσμια επικαιρότητα, για τους θεσμούς και τα πρόσωπα που μας κυβερνούν, για τις αξίες και τους θεσμούς που λείπουν, για τα προσωπικά του σχέδια και τις ματαιώσεις τους, για το όραμα του κόσμου που θα γεννηθεί μέσα από την κρίση.

Países Bajos

El cuaderno

Meulenhoff

2010 (Trad.: Ruud Ploegmakers)

Com prólogo de Umberto Eco


Idioma
holandés

Nog nooit liet José Saramago ons zo toe in zijn belevingswereld. Met deze bundel weblogs geeft hij een blik in zijn hoofd en in zijn hart. Hij deelde zes maanden lang zijn leven met zijn lezerspubliek door elke dag te bloggen over wat hem motiveerde, wat hem tegenstond, wat hem dwarszat en wat hem verbaasde. Behalve zijn meningen over Bush en Obama, Guantánamo Bay en de paus, vertelt hij over literaire grootheden die hem inspireerden, zoals Fernando Pessoa en Jorge Amado, en deelt hij zijn observaties over lichtere onderwerpen als de kledingstijl van Carlos Fuentes… Kortom, een boek vol spot, humor en wijsheid.

Italia

El cuaderno

Feltrinelli

2018 (Trad.: Giulia Lanciani)


Idioma
italiano

“O blog che vai illuminando il cammino del suo autore. È quella la sua virtù”

“Quando nel febbraio del 1993 ci installammo a Lanzarote, conservando sempre la casa di Lisbona, i miei cognati María e Javier, che vivevano lì già da alcuni anni, insieme a Luis e Juangio, da poco arrivati, mi regalarono un quaderno che doveva servirmi per prendere appunti sui nostri giorni alle Canarie. Ponevano una sola condizione: che ogni tanto facessi riferimento alle loro persone.
Non ho mai scritto nulla su quei fogli, ma è stato proprio così, e non per altra via, che sono nati i Quaderni di Lanzarote, venuti alla luce nell’arco di cinque anni. Oggi, senza volerlo, mi trovo in una situazione analoga. Stavolta, però, le cause motrici sono Pilar, Sérgio e Javier, che si occupano del blog. Mi hanno detto di avermi riservato uno spazio nel blog, dove posso scrivere qualunque cosa, commenti, riflessioni, semplici opinioni su questo e quello, insomma tutto ciò che mi capita a tiro. Molto più disciplinato di quanto comunemente appaia, ho risposto loro che, sissignore, lo farò a patto che non si pretenda per questo Quaderno l’assiduità che avevo imposto a me stesso per gli altri. Dunque, per quel che può valere, contino pure su di me.” José Saramago
Il commentario politico, umano e letterario di José Saramago scritto sul suo blog tra il 2008 e il 2009: dall’acido commento su Berlusconi a Jorge Amado, da Bush a Chico Buarque de Hollanda, da Obama ad Adolf Eichmann. Il commentario che a suo tempo, nella sua prima edizione, provocò grande scandalo nell’ambiente politico e letterario italiano.

El cuaderno

Feltrinelli

2010; 2015 (Trad.: Rita Desti)


Idioma
italiano

Oltre a essere uno dei più grandi scrittori del nostro tempo, José Saramago è stato anche un acuto osservatore della realtà. Iscrittosi clandestinamente al Partito comunista nel 1969, nel periodo in cui il Portogallo era retto dal regime dittatoriale di Salazar, non ha mai abbandonato l’impegno politico, considerando la propria condizione di scrittore inscindibile dalla coscienza di cittadino. Sempre attento alle novità e interessato al confronto e al dialogo con il suo pubblico, non si è fatto cogliere impreparato dall’avvento del digitale e a quasi novant’anni ha aperto un blog, su cui ha scritto di tutto: dalle riflessioni sul futuro del pianeta ai propositi per il nuovo millennio, dai centri commerciali quali nuove cattedrali del consumo al laicismo come unica arma nei confronti delle ingerenze della chiesa cattolica nel nostro vivere quotidiano. Tratta di ciò che lo indigna, ma anche di ciò che ama e rispetta. Parla di poesia, di libri, di arti, di valori, e lascia spazio anche a ricordi e riflessioni più personali. Questo è l’ultimo quaderno che Saramago ha potuto scrivere, prima di morire, e di lasciare così un vuoto incolmabile nel panorama culturale europeo e mondiale.

“Viviamo in un mondo che sta andando di male in peggio e che umanamente non serve”

El cuaderno

Feltrinelli

2010; 2015 (Trad.: Rita Desti)


Idioma
italiano

Oltre a essere uno dei più grandi scrittori del nostro tempo, José Saramago è stato anche un acuto osservatore della realtà. Iscrittosi clandestinamente al Partito comunista nel 1969, nel periodo in cui il Portogallo era retto dal regime dittatoriale di Salazar, non ha mai abbandonato l’impegno politico, considerando la propria condizione di scrittore inscindibile dalla coscienza di cittadino. Sempre attento alle novità e interessato al confronto e al dialogo con il suo pubblico, non si è fatto cogliere impreparato dall’avvento del digitale e a quasi novant’anni ha aperto un blog, su cui ha scritto di tutto: dalle riflessioni sul futuro del pianeta ai propositi per il nuovo millennio, dai centri commerciali quali nuove cattedrali del consumo al laicismo come unica arma nei confronti delle ingerenze della chiesa cattolica nel nostro vivere quotidiano. Tratta di ciò che lo indigna, ma anche di ciò che ama e rispetta. Parla di poesia, di libri, di arti, di valori, e lascia spazio anche a ricordi e riflessioni più personali. Questo è l’ultimo quaderno che Saramago ha potuto scrivere, prima di morire, e di lasciare così un vuoto incolmabile nel panorama culturale europeo e mondiale.

“Viviamo in un mondo che sta andando di male in peggio e che umanamente non serve”

El cuaderno

Bollati-Boringhieri

2009; 2014 (edição de bolso) (Trad.: Giulia Lanciani)

Com prólogo de Umberto Eco


Idioma
italiano

Un Nobel per la Letteratura come compagno di viaggio.

Il Quaderno raccoglie interventi che Saramago ha scritto dalla sua residenza di Lanzarote tra il settembre 2008 e la fine di marzo 2009. Non un romanzo, non un’opera teatrale né una raccolta di poesie: genere, quest’ultimo, che Saramago stesso dice di aver frequentato poco. Eppure, a chi si appresta a leggere queste pagine il dubbio sorgerà: perché di poesia – tra quelle righe fulminee e taglienti, capaci di stilare una spietata cartella diagnostica del nostro presente – ce n’è, eccome. Se a scandire il tempo e a dettare l’urgenza di queste cronache sono gli accadimenti del mondo (dagli ultimi atti della presidenza di George W. Bush alle intemperanze del nostro presidente del consiglio, dalla crisi finanziaria che ha sconvolto i mercati occidentali alle polemiche su Guantánamo, dalla libertà limitata di Roberto Saviano ai recenti bombardamenti sulla Striscia di Gaza), sono nondimeno momenti di vera poesia e di straordinaria bellezza quelli contenuti nelle pagine sulla notte in cui Obama ha vinto le elezioni americane, il ricordo dedicato a Fernando Pessoa, l’omaggio alla città di Lisbona, o l’episodio del ritorno alla Torre di Belém della statua dell’elefante che dà il titolo al suo ultimo romanzo (Il viaggio dell’elefante, Einaudi, Torino 2009).

E il tono, come il cielo su Lanzarote, cambia di conseguenza, indomito e imprevedibile: dalla sapiente grammatica della prosa lirica, dove ogni parola è ponderata, adagiata al posto giusto, a tenere il ritmo della meditazione, all’irrompere violento dello sdegno nelle invettive contro i recenti attacchi alla democrazia, alla libertà religiosa e ai diritti umani, cui abbiamo assistito e assistiamo in Europa e oltreoceano, ma soprattutto contro la minaccia alla libertà di espressione, che il Nobel portoghese difende col furore dello scrittore che sotto Salazar ha conosciuto le durezze della censura. «Un libro di vita», lo definisce Pilar del Rio, sua traduttrice spagnola e compagna di vita da oltre quindici anni. E un’esortazione a non confondere le utopie con più pallide speranze.

El cuaderno

Bollati-Boringhieri

2009; 2014 (edição de bolso) (Trad.: Giulia Lanciani)

Com prólogo de Umberto Eco


Idioma
italiano

Un Nobel per la Letteratura come compagno di viaggio.

Il Quaderno raccoglie interventi che Saramago ha scritto dalla sua residenza di Lanzarote tra il settembre 2008 e la fine di marzo 2009. Non un romanzo, non un’opera teatrale né una raccolta di poesie: genere, quest’ultimo, che Saramago stesso dice di aver frequentato poco. Eppure, a chi si appresta a leggere queste pagine il dubbio sorgerà: perché di poesia – tra quelle righe fulminee e taglienti, capaci di stilare una spietata cartella diagnostica del nostro presente – ce n’è, eccome. Se a scandire il tempo e a dettare l’urgenza di queste cronache sono gli accadimenti del mondo (dagli ultimi atti della presidenza di George W. Bush alle intemperanze del nostro presidente del consiglio, dalla crisi finanziaria che ha sconvolto i mercati occidentali alle polemiche su Guantánamo, dalla libertà limitata di Roberto Saviano ai recenti bombardamenti sulla Striscia di Gaza), sono nondimeno momenti di vera poesia e di straordinaria bellezza quelli contenuti nelle pagine sulla notte in cui Obama ha vinto le elezioni americane, il ricordo dedicato a Fernando Pessoa, l’omaggio alla città di Lisbona, o l’episodio del ritorno alla Torre di Belém della statua dell’elefante che dà il titolo al suo ultimo romanzo (Il viaggio dell’elefante, Einaudi, Torino 2009).

E il tono, come il cielo su Lanzarote, cambia di conseguenza, indomito e imprevedibile: dalla sapiente grammatica della prosa lirica, dove ogni parola è ponderata, adagiata al posto giusto, a tenere il ritmo della meditazione, all’irrompere violento dello sdegno nelle invettive contro i recenti attacchi alla democrazia, alla libertà religiosa e ai diritti umani, cui abbiamo assistito e assistiamo in Europa e oltreoceano, ma soprattutto contro la minaccia alla libertà di espressione, che il Nobel portoghese difende col furore dello scrittore che sotto Salazar ha conosciuto le durezze della censura. «Un libro di vita», lo definisce Pilar del Rio, sua traduttrice spagnola e compagna di vita da oltre quindici anni. E un’esortazione a non confondere le utopie con più pallide speranze.

Reino Unido

El cuaderno

Verso

2010 (Trad. Amanda Hopkinson e Daniel Hahn)(incluído na obra The Notebook)

 


Idioma
inglés

A unique journey into the personal and political world of the nobel laureate and author of Blindness

Provocative and lyrical, The Notebook is a record of a year in the life of José Saramago. On the eve of the 2008 US presidential election, the author started jotting down his reflections on the world in which he lives. He evokes life in his beloved city of Lisbon, conversations with friends, and meditations on his favorite authors, often rendered with pointillist detail: precise observations on stories and moments of arresting significance that together comprise an acute view of our times.

Characteristically critical and uncompromising, Saramago dissects the financial crisis, deplores Israel’s bombardment of Gaza, traces the ongoing inquiry into the execution of the Brazilian Jean Charles de Menezes on the London Underground, and charts the transition from the era of George W. Bush to that of Barack Obama. Available for the first time in English, The Notebook offers a rare glimpse into the mind of one of the most original writers of our time.

Praise for José Saramago:

“The most gifted novelist alive in the world today.” — Harold Bloom

“Saramago is one of Europe’s most original and remarkable writers … His writing is imbued with a spirit of comic inquiry, meditative pessimism and a quietly transforming energy that turns the indefinite into the unforgettable.” — Richard Eder, Los Angeles Times

“Saramago is a writer, like Faulkner, so confident of his resources and ultimate destination that he can bring any improbability to life.” — John Updike, The New Yorker

“In the craft of the sentence, José Saramago is one of the great originals. His prose is a voice that envelops all voices: it is like the universe’s immanent murmur … No one writes quite like Saramago, so solicitous and yet so magnificently free.” — Steven Poole, Guardian

“I’m hard pressed to think of another writer who makes me stop as Saramago does, to go back and discover the meaning of history or allegory in all its wild newness.” — Julian Evans, Financial Times

Rumania

El cuaderno

Polyrom

2011 (Trad. Simina Popa – português – e Lavinia Similaru – espanhol -)

Com prólogo de Pilar del Río e Umberto Eco

 


Idioma
rumano

Ultimul caiet al lui Jose Saramago reproduce textele scrise pentru blog din martie 2009 si pina in iunie 2010, pe linga alte citeva eseuri din arhiva autorului, „adormite”, cum spune in prologul sau Pilar del Rio, sotia autorului, insa de mare actualitate. Acest prolog, impreuna cu citeva dintre insemnarile din perioada octombrie 2009 – iunie 2010, repro­duse la sfirsitul volumului de fata, au fost preluate din editia spa­niola a Ultimului caiet si traduse de Lavinia Similaru, in timp ce corpul volumului respecta editia portugheza, in traducerea Siminei Popa. Editia romaneasca si‑a dorit sa cuprinda ultimele cuvinte ale lui Saramago, dictate familiei, cind nu mai putea sa scrie, insa conti­nua sa observe lumea din jur, cu aceeasi vigilenta fata de cauzele sociale, mentinind taisul polemicilor politice si reli­gioase, conti­nuind critica literara, constient si fascinant pina in ultima clipa.

„As zice ca in aceste scurte scrieri Saramago traieste in continuare experientele lumii, asa deplorabila cum e ea, pentru a o revedea apoi de la o distanta mai senina, sub forma moralitatii poetice (iar alteori mai rau decit este – desi poate parea imposibil sa se ajunga mai departe). Ca sa nu mai vorbim (si iata intoarcerea la marile teme ale operei sale) de momentele in care sare de la analiza cotidianului, la marile chestiuni metafizice, la realitate si aparenta, la natura sperantei, la cum sint lucrurile atunci cind nu ne uitam la ele.” (Umberto Eco)

„Intr-un stil provocator si simplu, dulce-amar, cu divagatii insolite la viata si cartile sale, la idei si povesti, Ultimul caiet este o delectare.” (The Independent)

„Lui Saramago ii face placere sa preia un gind trecator sau un eveniment si sa compuna pe marginea lui, cu indignare in discursurile despre ororile politicii, senin in aprecierile fata de prieteni, rezonabil in memorabilele critici la adresa culturii.” (The Times)

pavo

El cuaderno

Kirmizikedi

2014 (Trad. Nesrin Akyüz)


Idioma
turco

22 Kasım 2007 gecesi, sabahın dördünde ‘öldüm’ ve yalnızca dokuz saat sonra ‘yeniden dirildim.’ Tam bir organik çöküş, beden fonksiyonlarında beni hayatın son eşiğine, o vedalar için çok geç olan yere götüren bir duruş. Hiçbir şey hatırlamıyorum. Pilar oradaydı, yengem María da oradaydı, ikisi de, devinimsiz, tüm güçlerin terk ettiği ve ruhu çekilip gitmiş gibi görünen, yaşıyor olmaktan çok çare bulunamaz bir kadavraya dönmüş bir bedenin önünde. O saatlerin nasıl olduğunu bugün bana anlatanlar onlar. Ana, torunum, sonraki günün akşamı geldi. Baba ve büyükbaba, hâlâ kendi solumasının rüzgârıyla tükenmekle tehdit eden bir mumun alevi gibi solgundu. Sonra bedenimin kitaplarla, şöyle söyleyelim, başka çiçeklerle çevrili halde kütüphaneye konulacağını anladım. Kaçtım. Yavaş, çok yavaş bir kendine geliş yılı, doktorların söyledikleri gibi, bana sağlığımı, enerjimi, düşünce çevikliğini geri verdi, bana aynı zamanda evrensel bir çare olan işi de geri verdi. Ölüme değil, yaşama doğru kendi ‘Fil Yolculuğumu’ yaptım, ve buradayım. Emrinize amade.”

“Saramago’nun Defterler’i hüzünlü bir kitap değil […] öfkeli bir kitap değil, sadece, bir veda.”

-Pilar del Río (eşi)-

(Tanıtım Bülteninden)

El cuaderno

Turkuvaz

2010 (Trad.: Nesrin Akyüz)


Idioma
turco

José Saramago kendine özgü üslubu ve politik tavrıyla dünyaya ve hayata bakıyor, düşüncelerini kayda geçiriyor. Neoliberalizmin ve küreselleşmenin iktisadi ve siyasi talanına duyduğu tepki, hayatı ve kişileri çürütmesi, yarattığı ahlaki çöküntü ve tahribat, hemen her yazısında karşımıza nefis bir üslupçunun hoş anlatımıyla çıkıyor, dünyayı bir kez de Saramago’nun blog penceresinden algılıyoruz.

Altı aylık blog yazılarından oluşan Not Defterimden, Saramago’nun eseri ithaf ettiği eşi Pilar del Río’nun deyişiyle, “yapmacıktan uzak, zeki okurlar için zeki notlar” ve yaşadığımız gerçekliğe Saramago’nun ironisiyle bakmak için iyi bir fırsat.
(Tanıtım Bülteninden)