José Saramago / A Obra / Bibliografia

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas
2014

É possível, quem sabe, que talvez possa escrever outro livro. Uma antiga preocupação: por que nunca houve uma greve em uma fábrica de armas

José Saramago

Loja

Portugal

Primeira edição: 2014

Porto Editora


Idioma
Português

Aquando do seu falecimento, em 2010, José Saramago deixou escritas trinta páginas daquele que seria o seu próximo romance; trinta páginas onde estava já esboçado o fio argumental, perfilados os dois protagonistas e, sobretudo, colocadas as perguntas que interessavam à sua permanente e comprometida vocação de agitar consciências.Saramago escreve a história de Artur Paz Semedo, um homem fascinado por peças de artilharia, empregado numa fábrica de armamento, que leva a cabo uma investigação na sua própria empresa, incitado pela ex-mulher, uma mulher com carácter, pacifista e inteligente. A evolução do pensamento do protagonista permite-nos refletir sobre o lado mais sujo da política internacional, um mundo de interesses ocultos que subjaz à maior parte dos conflitos bélicos do século xx. Dois outros textos – de Fernando Gómez Aguilera e Roberto Saviano – situam e comentam as últimas palavras do Prémio Nobel português, cuja força as ilustrações de um outro Nobel, Günter Grass, sublinham.

Alemanha

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2015
Trad: Karin von Schweder-Schreiner

Editora: Hoffmann und Campe


Idioma
Alemão

José Saramago, ein so sprachgewaltiger wie politischer Autor, hat in seinen Romanen stets der Gesellschaft den Spiegel vorgehalten. In seinem Romanfragment “Hellebarden”, an dem er bis zu seinem Tod gearbeitet hat, setzt sich der Nobelpreisträger ironisch und spielerisch zugleich damit auseinander, welche Folgen der Handel mit Waffen nach sich zieht. Ein hochbrisantes Thema, das heute mehr denn je die ganze Welt bewegt.
Mit Beiträgen von Roberto Saviano und Fernando Gómez Aguilera und Illustrationen von Günter Grass.

Ver o livro na página da editora

Argentina

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2014

Trad: Pilar del Río

Editora: Alfaguara


Idioma
Espanhol

Meses antes de su muerte, José Saramago sintió una vez más el impulso vital de reflexionar desde la ficción sobre una de sus mayores preocupaciones: la violencia ejercida sobre las personas y las sociedades, que las convierte en víctimas y les impide ser dueñas absolutas de sus vidas. El resultado de este impulso es Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas, una huella emocionante del inagotable espíritu de lucha de José Saramago y su última voluntad narrativa.

El relato inconcluso plantea el conflicto moral de Artur Paz Semedo, empleado de una fábrica de armas, que, intrigado por el sabotaje de una bomba durante la Guerra Civil española e impulsado por Felícia, su exesposa, inicia la investigación de los entresijos de una época convulsa, lo que despierta en él un debate íntimo entre la ceguera impuesta por el miedo heredado y la necesidad del compromiso.

Esta edición especial, ilustrada con grabados de Günter Grass, incluye las notas de trabajo de Saramago, en las que el autor plantea cuál sería el final de la historia narrada. Se complementa, además, con textos del periodista y escritor italiano Roberto Saviano, y del poeta y ensayista español Fernando Gómez Aguilera.

Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas es una reflexión sobre el poder y la destrucción, sobre cómo las armas alimentan el gran fracaso ético de la humanidad que son las guerras, sobre la paz como único camino posible para romper con la aparente inevitabilidad de la violencia.

«Que quien se calla cuanto me callé no se podrá morir sin decir todo.»
José Saramago
«Poema a boca cerrada»

«Para su último encuentro con la escritura, Saramago eligió las armas, fuente sin igual de luvro y dolor. No hay nada más impermeable al humanismo que las armas.»
Luiz Eduardo Soares

Ver o livro na página da editora

Brasil

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2014

Editora: Companhia das Letras


Idioma
Português

Ao falecer, em junho de 2010, José Saramago havia deixado um último projeto inconcluso em seu computador. Sob o título de Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas – um trecho retirado da obra Exortação da guerra, de Gil Vicente -, o prêmio Nobel português criava a história de Artur Paz Semedo, um homem comum que trabalha na fábrica de armas Produções Belona S.A.
Paz Semedo é o funcionário exemplar que nunca questionou as ordens de seus superiores ou se angustiou com a finalidade dos artigos fabricados na empresa. Pelo contrário, sentia mesmo certo orgulho do renome da firma e ambicionava dirigir a área de armamentos pesados. Porém, sua mulher, Felícia, uma pacifista radical a ponto de alterar o seu primeiro nome, deixou-o por não suportar mais conviver com o ofício do marido. Há sinais por toda parte de que ele já não viverá com uma consciência tão tranquila.Nesta breve narrativa já se pode sentir toda a força e beleza típicas da obra de Saramago, que sem dúvida gestava ali um romance notável sobre a condição humana e a banalidade da violência. A presente edição póstuma traz ainda ensaios iluminadores de Fernando Gómez Aguilera, Roberto Saviano e Luiz Eduardo Soares – que prestam aqui uma espécie de homenagem a Saramago ao comentar as derradeiras páginas de um dos maiores autores da língua portuguesa.

Ver o livro na página

Espanha

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2014

Trad: Pilar del Río

Editora Alfaguara


Idioma
Espanhol

Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas es una reflexión sobre el poder y la destrucción, sobre cómo las armas alimentan el gran fracaso ético de la humanidad que son las guerras, sobre la paz como único camino posible para romper con la aparente inevitabilidad de la violencia.

Ver os livros de Saramago na página da editora

França

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2020

Trad: Geneviève Leibrich

Editora: Seuil


Idioma
Francês

Quelques mois avant sa mort, José Saramago avait entamé l’écriture d’un nouveau roman ayant pour thème le commerce des armes et la responsabilité individuelle. Ce récit demeuré inachevé raconte le conflit moral d’Artur Paz Semedo, employé d’une usine d’armement qui, intrigué par le sabotage d’une bombe pendant la guerre civile espagnole, décide d’enquêter à l’intérieur même de son entreprise. Sa plongée dans le dédale des archives et les découvertes qu’il y fait le poussent à réfléchir sur la guerre en tant que renoncement éthique majeur de l’humanité, et sur le caractère apparemment inévitable de la violence.

Cette édition comprend les notes de travail de l’auteur sur la fin qu’il envisageait de donner à cette histoire, ainsi qu’un texte inédit de Roberto Saviano, écrit pour son ami José Saramago à l’occasion de sa disparition. Un an avant son propre décès, Günter Grass, lui aussi prix Nobel de littérature, s’était joint à cet hommage en offrant quelques-uns de ses dessins consacrés à la violence et la guerre.

José Saramago est né en 1922 à Azinhaga, au Portugal. Écrivain majeur du XXe siècle, son œuvre, qui comprend des romans, des essais, de la poésie et du théâtre, est traduite dans le monde entier. Il a reçu en 1995 le prix Camões, la plus haute distinction des lettres portugaises, et le prix Nobel de littérature en 1998. Il est décédé à Lanzarote en 2010.

Página da editora

Holanda

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2017

Trad.: Harrie Lemmens

Editora: Meulenhoff


Idioma
Holandês

Een klein jaar voor zijn dood op 18 juni 2010, begon de Portugese Nobelprijswinnaar José Saramago, ondanks zijn hoge leeftijd en zwakke gezondheid, toch nog aan een nieuwe roman. Het startpunt was een vraag die hij zichzelf stelde: zou er ooit zijn gestaakt in een wapenfabriek? Artur Paz Semedo, werknemer van zo’n fabriek, wordt na het zien van een film over de Spaanse Burgeroorlog door zijn pacifstische ex-vrouw Felícia bewogen om onderzoek te doen naar het beleid van zijn bedrijf in die tijd. Al gauw ontdekt hij dat dat wel degelijk een moment van onrust en verzet kende.

De roman is nooit voltooid maar in de aanzet is de meesterhand van deze rasverteller onmiddellijk herkenbaar. Hellebaarden is het testament van een stem tegen uitbuiting en machtsgeweld, thema’s die regelmatig terugkeren in Saramago’s oeuvre. Een testament dat tevens een appèl is aan het geweten van de lezer en van iedereen die macht uitoefent.

Onvoltooid maar onmisbaar voor de liefhebbers van De stad der blinden, Alle namen, Het beleg van Lissabon en al die andere magistrale romans van Saramago.

Met een nawoord van Harrie Lemmens en een interview met Pilar del Río, de weduwe van Saramago.

De pers over het werk van José Saramago
‘Bovenlicht is een grote verrassing. Op een wonderlijke manier weerspiegelt de latere ontwikkeling van Saramago’s schrijverschap zich al in deze roman.’ NRC Handelsblad

‘Steevast weet Saramago te ontroeren zonder ook maar in de verte goedkoop of sentimenteel te worden.’ de Volkskrant

‘Saramago biedt een originele stijl en no-nonsense humor.’ Vrij Nederland

Ver os livros de Saramago na página da editora

Itália

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2014

Trad: Rita Desti

Editora: Feltrinelli


Idioma
Italiano

rtur Paz Semedo, impiegato di una storica fabbrica d’armi, le Produzioni Bellona S.A., e intenditore di film bellici, viene profondamente colpito da alcune commoventi immagini de L’Espoir, di André Malraux, cui assiste casualmente. La successiva lettura del libro, che pare già provocare un’impercettibile incrinatura nelle sue certezze di amante appassionato delle armi da fuoco, e, poco dopo, il suggerimento della ex moglie Felícia, una pacifista convinta, di investigare negli archivi dell’azienda per scoprire se le Produzioni Bellona S.A. abbiano mai venduto armamenti ai fascisti lo avviano verso un’avventura che purtroppo non sapremo, pur potendolo immaginare da fedeli lettori di José Saramago, fin dove lo avrebbe condotto. Alabarde alabarde prometteva di essere un romanzo bellissimo e di grande attualità. Le armi, la guerra, l’economia, l’individuo, la politica sono i temi che il Nobel portoghese aveva urgenza di affrontare. Trama e personaggi erano strumenti che padroneggiava con magistrale destrezza. Tutto è lì, in queste pagine che ci ha lasciato c’è già tutto, tracciato con impeccabile perfezione, ma incompiuto.

Visitar página da editora

México

Roménia

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2015

Trad: Simina Popa

Editora Polirom


Idioma
Romeno

Un eveniment editorial si un proiect literar unic: romanul neterminat al lui Jose Saramago, care a inspirat texte de Roberto Saviano si Filip Florian

„Am citit acum ceva vreme, nu mai stiu exact unde, nici cind, despre un caz identic petrecut in timpul aceluiasi razboi din spania, cu un obuz care n-a explodat si care avea in el o hirtie pe care scria in portugheza Bomba aceasta nu va exploda.” (Jose Saramago)

„In 2009, pe la mijlocul lui august, la doar citeva luni dupa ce terminase Cain, Saramago a creat pe laptopul sau un fisier cu notite dedicat noului roman pe care dorea sa il inceapa. O idee mai veche incerca sa-si gaseasca locul intr-o naratiune, iar in perioada aceea descoperise mecanismul declansator al unei anecdote care i-ar fi putut da forma… Planul initial fusese deja trasat: personajele principale erau schitate, la fel ca mobilul actiunii, tonul intrigii si anumite legaturi intre actanti… Muzica prozei sale isi gasise modulatia, intrevazindu-se inca de pe acum atributele specifice ale peisajului narativ care incepea sa iasa la iveala: o expresie epurata de barochisme, austera, directa si senina; dialoguri vii, derivate din limbajul cotidian; bine-cunoscutul sau narator atotputernic, intelept, reflexiv si atotcuprinzator… structura de roman politist care articuleaza suspansul; capacitatea sa de a delimita strict medii inchise; cadenta unei cautari disimulate si antagonice… O lume usor de recunoscut, saramaghiana, care, de la primele contururi trasate, evoca atmosfera specifica din Toate numele si stabileste legaturi cu acea etapa din opera sa initiata de Eseu despre orbire.” (Fernando Gomez Aguilera)

„Barbatul se numeste artur paz semedo si lucreaza de aproape douazeci de ani la serviciile de facturare de armament usor si munitii dintr-o fabrica de armament reputata, cunoscuta sub denumirea legala de producoes belona s.a., un nume pe care, e bine sa lamurim, caci au ramas foarte putini cei pe care ii mai intereseaza asemenea informatii inutile, il purta zeita romana a razboiului.” (Jose Saramago)

Sérvia

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2014

Trad: Jasmina Nešković

Editora Laguna


Idioma
Servio

Dobitnik Nobelove nagrade.

Poslednji rukopis portugalskog nobelovca.

Artur Paz Semedo je računovođa u čuvenoj kompaniji za proizvodnju oružja, zaljubljenik u svoj posao i vatreni obožavalac teškog naoružanja, velikih kalibara i dugih cevi, ambiciozan činovnik koji više od svega želi da iz tričavog odeljenja za municiju i lako oružje pređe u artiljerijski sektor. Nasuprot Arturu, njegova žena s kojom se razišao zakleti je pacifista, koja je promenila ime Berta u Felicija da njeno ime ne bi podsećalo na proslavljenu, bolje reći ozloglašenu nemačku haubicu iz I svetskog rata kojoj su tepali Debela Berta.

Kada u filmu Nada, po romanu Andrea Malroa, koji je gledao u lokalnom bioskopu, Artur Semedo otkrije da su tokom građanskog rata u Španiji, u jednoj fabrici u Milanu, streljani radnici koji su sabotirali izradu haubica, on shvata da mu se pruža jedinstvena prilika da napreduje, pa ceo slučaj iznosi svom šefu i dobija dozvolu da u arhivu kompanije istraži vezu ove sabotaže sa svojom voljenom kompanijom…

Početak poslednje Saramagove uzbudljive alegorije o trgovini oružjem sadrži još niz rukavaca i zapleta zamišljenih da razobliče ovu moćnu industriju koja postoji koliko i ljudska vrsta. Nažalost, kada već počnemo da se zabavljamo neponovljivim Saramagovim likovima i događajima upletenim u roman, bićemo surovo prekinuti… piščevom smrću.

Poslednji i jedini nedovršeni Saramagov roman Helebarde, helebarde, kremenjače, kremenjače, koji je dobio naslov po stihu jednog starog portugalskog pesnika, objavljen je u oktobru 2014. godine uz jedan osvrt i nenadmašne ilustracije književnog nobelovca Gintera Grasa i nekoliko propratnih tekstova Saramagovih mlađih savremenika i pisaca.

Oni na osoben način i ovim nesvakidašnjim povodom približavaju čitaocima poslednje delo portugalskog velikana i nude svoje viđenje njegovog nedovršenog rukopisa.

Turquia

Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas

2016

Trad: Işık Ergüden

Editora: Kirmizikedi


Idioma
Turco

“Silah sanayinde neden hiç grev olmaz?” Saramago, ömrünün sonlarına doğru kafasını kurcalayan bu soruya yanıt aramak için, tamamlayamadığı bu son romanına başlıyor. Romanın çıkış sorusu son derece yaşamsal ve güncel bir etik anlam taşımaktadır: Silah üreten fabrikaların karanlık geçmişi, her türlü grev girişiminin kanlı bir şekilde bastırıldığını göstermektedir. Silah fabrikalarında hiç durmayan ve zorla sürdürülen bu üretim, aslında dünyada asla bitmeyen savaşları da temsil etmektedir.

Bir silah fabrikasında çalışan ve ağır silahlar bölümüne terfi etmek dışında bir amacı olmayan Artur, acaba idealist karısı Felícia’nın peşinden gidip, görev aşkıyla çalıştığı fabrikanın İspanya İç Savaşı’nda oynadığı karanlık rolü deşifre edecek midir? Yani Saramago’nun metinlerinde sıkça vurguladığı bir ilkeyi, “çöküş koşullarında bir erdem isyanı başlatmayı” başarabilecek midir?

Saramago’nun romanı yazma sürecinde aldığı notlar, usta bir yazarın romanını kurgularken aklından geçenlere ışık tutuyor ve kitapta yer alan Saramago üzerine yazılmış diğer metinlerle birlikte, okuru romanı tamamlamaya, sorulan etik soruların peşinden gitmeye davet ediyor.(Tanıtım Bülteninden)