José Saramago / A Obra / Bibliografia

A Bagagem do Viajante

A Bagagem do Viajante
1973

As crónicas dizem tudo (e provavelmente mais do que a obra que veio depois) aquilo que eu sou como pessoa, como sensibilidade, como percepção das coisas, como entendimento do mundo: tudo isso está nas crónicas

José Saramago

Loja

Portugal

A Bagagem do Viajante

Porto Editora

2018 (1ª edição na Porto Editora; 9ª edição)


Idioma
Português

A caligrafia da capa é da autoria do jornalista Adelino Gomes.

«Um conjunto de crónicas de José Saramago, publicadas pela primeira vez no vespertino A Capital (1969) e no mítico Jornal do Fundão (1971-1972). Uma escrita fluida para falar de “foguetes e lágrimas” ou de “o melhor amigo do homem”. E de “quando morri virado ao mar”. Para nos contar o seu gosto pelos museus e as pedras velhas. Para nos dizer que “não há nada mais vivo do que a aguarela de Albrecht Dürer”. Para responder que: “Se alguém me perguntar o que é o tempo, declaro logo a minha ignorância: não sei.” São mais de 60 crónicas, pequenas histórias sobre temas variados e, na aparência, inocentes, já que a censura vigente não permitia grandes atrevimentos. Ainda que por entre as subtilezas de linguagem se possam encontrar alguma farpas.»

Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998

A Bagagem do Viajante

Editorial Caminho

1986, 8.a ed., 2010


Idioma
Português

«Um dia tinha de chegar em que contaria estas coisas»

«Um conjunto de crónicas de José Saramago, publicadas pela primeira vez no vespertino “A Capital” (1969) e no mítico “Jornal do Fundão” (1971-1972). Uma escrita fluida para falar de “foguetes e lágrimas” ou de “o melhor amigo do homem”. E de “quando morri virado ao mar”. Para nos contar o seu gosto pelos museus e as pedras velhas. Para nos dizer que “não há nada mais vivo do que a aguarela de Albrecht Durer”. Para responder que: “Se alguém me perguntar o que é o tempo, declaro logo a minha ignorância: não sei. “São mais de 60 crónicas, pequenas histórias sobre temas variados e, na aparência, inocentes, já que a censura vigente não permitia grandes atrevimentos. Ainda que por entre as subtilezas de linguagem se possam encontrar alguma farpas. No domínio da crónica, José Saramago publicou igualmente “Deste Mundo e do Outro” (1971), e “As Opiniões que o DL Teve” (1974).» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

 

Crónicas De Quando em Morri Virado ao Mar e Moby Dick em Lisboa incluídas na obra Moby Dick em Lisboa.

A Bagagem do Viajante

Editorial Caminho

1986, 8.a ed., 2010


Idioma
Português

«Um dia tinha de chegar em que contaria estas coisas»

«Um conjunto de crónicas de José Saramago, publicadas pela primeira vez no vespertino “A Capital” (1969) e no mítico “Jornal do Fundão” (1971-1972). Uma escrita fluida para falar de “foguetes e lágrimas” ou de “o melhor amigo do homem”. E de “quando morri virado ao mar”. Para nos contar o seu gosto pelos museus e as pedras velhas. Para nos dizer que “não há nada mais vivo do que a aguarela de Albrecht Durer”. Para responder que: “Se alguém me perguntar o que é o tempo, declaro logo a minha ignorância: não sei. “São mais de 60 crónicas, pequenas histórias sobre temas variados e, na aparência, inocentes, já que a censura vigente não permitia grandes atrevimentos. Ainda que por entre as subtilezas de linguagem se possam encontrar alguma farpas. No domínio da crónica, José Saramago publicou igualmente “Deste Mundo e do Outro” (1971), e “As Opiniões que o DL Teve” (1974).» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

 

Crónicas De Quando em Morri Virado ao Mar e Moby Dick em Lisboa incluídas na obra Moby Dick em Lisboa.

A Bagagem do Viajante

Futura

1973


Idioma
Português

Futura

1973

Argentina

A Bagagem do Viajante

Alfaguara

2010 (Trad.: Basilio Losada)

(incluído na obra Las maletas del viajero)

 


Idioma
Espanhol

Lejos de lirismos gratuitos y artificios pretenciosos, el Premio Nobel de Literatura 1998 invita con este libro a tomar las maletas y viajar con él, a recorrer los mundos que ofrece la Ciudad de José, que no es sino su propia experiencia como escritor vital y su conmovedora visión de las cosas.

Si en sus novelas de gran aliento José Saramago se ha revelado como un minucioso escultor de las palabras y de atmósferas de elevada carga poética, la colección de textos breves de De este mundo y del otro y Las maletas del viajero se nos presenta como un muestrario de orfebrería fina, en el que el autor portugués condensa su privilegiada capacidad de observación y su delicada sensibilidad, manejando un lenguaje directo, íntimo, siempre cercano a ese incógnito amigo que para él es el lector.

Saramago apuesta por la fraternindad humana y por el amor a ese jardín que cultivamos entre todos los hombres y las mujeres, y se llama mundo.

Brasil

A Bagagem do Viajante

Companhia das Letras

2022


Idioma
Português

Crônicas diversas, publicadas em jornais portugueses entre 1969 e 1972 e reunidas pela primeira vez neste volume em 1973, atestam a magnitude do Nobel de literatura José Saramago.

A Bagagem do Viajante

Companhia das Letras

1996


Idioma
Português

Uma viagem pela selva da vida contemporânea é o que José Saramago propõe ao leitor com estas crônicas, que partem dos mais variados assuntos – uma cena de rua ou uma notícia de jornal – para apresentar uma surpreendente releitura do mundo. Das mentiras da política e da publicidade à poesia dos pequenos gestos cotidianos, da vida secreta das cidades aos mistérios que se escondem na criação artística, nada escapa ao olhar arguto do escritor. Armado com o humor, a ironia e uma constante atenção às armadilhas da linguagem, Saramago revela neste livro uma outra faceta de sua expressão concentrada: eleva assim a crônica à altura dos grandes romances que o consagraram.

A Bagagem do Viajante

Companhia das Letras

1996

 


Idioma
Português

Uma viagem pela selva da vida contemporânea é o que José Saramago propõe ao leitor com estas crônicas, que partem dos mais variados assuntos – uma cena de rua ou uma notícia de jornal – para apresentar uma surpreendente releitura do mundo. Das mentiras da política e da publicidade à poesia dos pequenos gestos cotidianos, da vida secreta das cidades aos mistérios que se escondem na criação artística, nada escapa ao olhar arguto do escritor. Armado com o humor, a ironia e uma constante atenção às armadilhas da linguagem, Saramago revela neste livro uma outra faceta de sua expressão concentrada: eleva assim a crônica à altura dos grandes romances que o consagraram.

Espanha

A Bagagem do Viajante

Abacus

Edição especial Abacus, S. Coop. C. L.


Idioma
Espanhol

Abacus

Edição especial Abacus, S. Coop. C. L.

Itália

A Bagagem do Viajante

Feltrinelli

2018 (Trad.: Giulia Lanciani)(em um volume com Deste mundo e do outro)


Idioma
Italiano

Di questo mondo e degli altri (Feltrinelli 2013) raccoglieva una parte delle cronache scritte da José Saramago tra il 1968 e il 1969 per i giornali di Lisbona “A Capital” e “Jornal do Fundão”. Le cronache sono, come è noto, il primo regolare esercizio della prosa del futuro Nobel: vi si può scorgere, in filigrana, allo stato embrionale, quell’immenso tessuto finzionale dei romanzi, in cui la meravigliosa potenza dell’invenzione permette allo scrittore di sviluppare il disegno ardito di storie che comunicano una nuova visione dell’infinita ricchezza e pluralità dell’uomo e del mondo. È in tale prospettiva che vanno lette quelle lontane cronache, in cui, come afferma lo stesso Saramago, “c’è già tutto”. Valeva dunque la pena di continuare, con l’integrazione di quelle “storie” non contemplate nella precedente raccolta, quella straordinaria avventura, quel singolare viaggio, fino al termine, attraverso il mondo dei ricordi, che l’autore ha fissato sulla carta, “perché non si perda nulla di quei minuti d’oro, ore che risplendono come soli nel cielo tumultuoso e immenso che è la memoria. Cose che sono anche, con il resto, la mia vita”.
G.L.

Una raccolta di cronache inedite del premio Nobel per la letteratura José Saramago.

A Bagagem do Viajante

Feltrinelli

2013 (Trad.: Giulia Lanciani)(em um volume com Deste mundo e do outro)


Idioma
Vietnamita

“Di questo mondo e degli altri” raccoglie gran parte dei testi dei due libri di cronache scritte da José Saramago tra il 1968 e il 1969 per i giornali di Lisbona “A Capital” e “Jornal do Fundão”, e riuniti poi nei due volumi citati, pubblicati rispettivamente nel 1971 e nel 1973. Sono settantatré racconti che descrivono quasi tutti episodi di vita reale vissuta da Saramago, in cui il grande scrittore lusitano alterna diversi registri narrativi. I temi spaziano dalle conseguenze del sisma alla sua grande passione per gli animali e per l’ecologia; i nonni analfabeti e pastori di porci; la Rivoluzione dei garofani; l’impacciata foto dei genitori; lui stesso bambino scalzo; la nebbia del mattino; i contadini; il “mare portoghese”; l’arrotino; le persone che poi diventeranno i suoi stessi personaggi… e, naturalmente, Lisbona e il Portogallo.

A Bagagem do Viajante

Einaudi

2006 (Trad.: Giulia Lanciani)

(em um volume com Deste Mundo e do Outro)


Idioma
Italiano

Le piú belle «cronache» scritte da Saramago in un’antologia preparata espressamente per il pubblico italiano: pensieri, racconti, illuminazioni, parabole…

A Bagagem do Viajante

Einaudi

2006 (Trad.: Giulia Lanciani)

(em um volume com Deste Mundo e do Outro)


Idioma
Italiano

Le piú belle «cronache» scritte da Saramago in un’antologia preparata espressamente per il pubblico italiano: pensieri, racconti, illuminazioni, parabole…

A Bagagem do Viajante

Bompiani

1992 (Trad.: Giulia Lanciani)

 


Idioma
Italiano

Fra dramma e poesia, romanzo e saggio, la cronaca ha sempre ricoperto, forse a torto, un ruolo subalterno da sottogenere. Queste cronache di José Saramago, scritte in un arco di tempo che va dal 1968 al 1972, pubblicate per la prima volta in Italia, rappresentano l’espressione di un’atmosfera che induce l’autore alla confessione e il lettore ad una simpatia partecipe. Saramago, interpellato sull’importanza che le cronache hanno avuto per il suo lavoro di romanziere, ha detto: “Tutto quello che si trova nei miei romanzi si può trovare anche nelle cronache”. Forse in questo parole c’è un eccesso di semplificazione, tuttavia è facilmente dimostrabile che tra la prima riga della prima cronaca e l’ultima riga dell’ultimo romanzo, c’è un filo continuo che tutto lega e il percorso dell scrittore, internazionalmente famoso, è gia tracciato in quelle lontane cronache. (Dalla prefazione di Giulia Lanciani)

Sérvia

A Bagagem do Viajante

Laguna

2013 (Trad.: Jasmina Nešković)

(incluído na obra Priče s ovog i s onog sveta: “Apólogo da vaca lutadora”, “A minha subida ao Evereste” e “História do rei que fazia desertos”)

 


Idioma
Servio

Šta se događa kada se stvari koje ljudi upotrebljavaju pobune protiv svojih korisnika?
Kako je jedan car pokušao da izoluje smrt?
Kakva je sudbina vozača, praktično zarobljenih u svojim kolima?
Zašto strada poslednji kentaur koji je vekovima lutao šumama, bežeći od ljudi?

Ispitujući vlastite izražajne mogućnosti, Saramago se najpre okušao u kratkim formama – pripovetkama, kratkim pričama, parabolama… Sabrane u dve zbirke parabola Priče s ovog i s onog sveta i Putnikov prtljag, jednu zbirku pripovedaka Tobožnji predmet i novelu Priča o nepoznatom ostrvu, njegove pripovesti svedoče o sporim ali sigurnim koracima kojima se pisac približavao svojoj pravoj vokaciji – romanu. U ovoj knjizi njegovih izabranih priča čitalac će naći ne samo mnoštvo ideja koje će pisca zaokupljati čitavog života, već i sve osnovne odlike jednog neponovljivog književnog rukopisa, toliko drugačijeg da ga je nemoguće oponašati.

„Velikan evropske književnosti iznosi nam u pričama svoj osoben pogled na raspad društvenih vrednosti, otuđenje i političku represiju, nudeći svoj odgovor na takve pojave: kada sve propadne, dobra metafora je najbolja alternativa.“ Morning Star

„Ovde se majstor pera ogleda u kraćim, inventivnim proznim formama, i ishod je impresivan i lucidan. Saramagov dar i u pričama se neosporno ispoljio kao i u njegovim romanima.“ Publishers Weekly