What Will I Do With This Book?
My play was not intended to disfigure or immobilize History, but to dialectically articulate man with his time. I did not intend to mystify or romanticize Camões, but to bring him to us to shed some revealing light on the present
Foundation
Portugal
The calligraphy on the cover is by the fado singer Carlos do Carmo
What will I do with this book?, asks Camões, according to José Saramago, when contemplating his poem Os Lusíadas, which was finally printed. This was the question that induced José Saramago to write a theater play whose action takes place in Almeirim and Lisbon between April 1570 and March 1572, between the arrival of Luís de Camões in Lisbon, coming from India and Mozambique, and the publication of first edition of Os Lusíadas. Among the historical characters there are others born of the writer's imagination, all around the edition of Os Lusíadas. “If I were begging in the streets and squares, they might give me money to eat. But they wouldn't give it to me if I said I intended it to pay the bookseller to print the book for me." It will be necessary to read this book to find out if it was Camões or Saramago who spoke so.
Editorial Path
1980, 4.a ed., 1999
Language
Portuguese
«A pergunta é formulada por Camões, quase no final da obra, e o livro a que se refere não poderia ser outro se não “Os Lusíadas”. Que farei com este livro? Saramago decidiu fazer mais uma peça de teatro, uma obra cuja acção decorre em Almeirim e Lisboa, entre Abril de 1570 e Março de 1572, ou “com menor rigor cronológico, mas com maior exactidão, entre a chegada de Luís de Camões e Lisboa, vindo da índia e Moçambique, e a publicação da primeira edição de ‘Os Lusíadas'”. Entre personagens históricas também há lugar para os tais representantes do povo e para o escritor, todos a acompanhar a edição de “Os Lusíadas”. Ou de um outro livro qualquer. “Se eu fosse esmolar pelas ruas e praças talvez me dessem dinheiro para comer. Mas não mo dariam se seu dissesse que o destinava a pagar ao livreiro que me imprimisse o livro.” Foi Camões ou Saramago a dizê-lo?» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)
Editorial Path
1980, 4.a ed., 1999
Language
Portuguese
«A pergunta é formulada por Camões, quase no final da obra, e o livro a que se refere não poderia ser outro se não “Os Lusíadas”. Que farei com este livro? Saramago decidiu fazer mais uma peça de teatro, uma obra cuja acção decorre em Almeirim e Lisboa, entre Abril de 1570 e Março de 1572, ou “com menor rigor cronológico, mas com maior exactidão, entre a chegada de Luís de Camões e Lisboa, vindo da índia e Moçambique, e a publicação da primeira edição de ‘Os Lusíadas'”. Entre personagens históricas também há lugar para os tais representantes do povo e para o escritor, todos a acompanhar a edição de “Os Lusíadas”. Ou de um outro livro qualquer. “Se eu fosse esmolar pelas ruas e praças talvez me dessem dinheiro para comer. Mas não mo dariam se seu dissesse que o destinava a pagar ao livreiro que me imprimisse o livro.” Foi Camões ou Saramago a dizê-lo?» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)
Brazil
1998
Inclui as peças de teatro: Que farei com este livro?, A Noite, e A segunda vida de Francisco de Assis.
Language
Portuguese
Teatro ao mesmo tempo político e existencial, de idéias e de emoções, a dramaturgia de José Saramago, moldada em diálogos afiados e ritmo musical, confirma sua maestria na criação de situações reveladoras das contradições éticas e sociais. Este volume reúne três peças teatrais. Na primeira, quando retorna das Índias Luís de Camões tem que negociar com a obtusa Inquisição e com a medíocre corte de Lisboa a permissão para publicar a obra maior da língua portuguesa, Os lusíadas. Na segunda, um redator antifascista vê a redação do jornal conservador em que trabalha transformar-se num microcosmos de Portugal na noite da Revolução dos Cravos em 1974. Na terceira, são Francisco de Assis volta à terra nos dias de hoje e encontra sua ordem transformada numa empresa gigantesca e lucrativa.
1998
Inclui as peças de teatro: Que farei com este livro?, A Noite, e A segunda vida de Francisco de Assis.
Language
Portuguese
Teatro ao mesmo tempo político e existencial, de idéias e de emoções, a dramaturgia de José Saramago, moldada em diálogos afiados e ritmo musical, confirma sua maestria na criação de situações reveladoras das contradições éticas e sociais. Este volume reúne três peças teatrais. Na primeira, quando retorna das Índias Luís de Camões tem que negociar com a obtusa Inquisição e com a medíocre corte de Lisboa a permissão para publicar a obra maior da língua portuguesa, Os lusíadas. Na segunda, um redator antifascista vê a redação do jornal conservador em que trabalha transformar-se num microcosmos de Portugal na noite da Revolução dos Cravos em 1974. Na terceira, são Francisco de Assis volta à terra nos dias de hoje e encontra sua ordem transformada numa empresa gigantesca e lucrativa.
Spain
Alfaguara / Penguin Random House
2022 (Trad.: Antonio Sáez Delgado)
(em um volume Qué haréis con este libro que inclui a dramaturgia completa de José Saramago)
Edição Especial Centenário de Nascimento de José Saramago
Language
Spanish
«La memoria es el dramaturgo que todos tenemos dentro. La distancia entre lo que fue una persona y lo que se recuerda de ella es literatura».
Foundation
Saramago se llamaba a sí mismo «el dramaturgo involuntario», porque siempre sintió que su contribución al género teatral venía marcada por circunstancias azarosas. Pero, incluso así, su genio creativo dio luz a las cinco obras que se reúnen en este volumen: La noche(1979), ¿Qué haré con este libro? (1980), La segunda vida de Francisco de Asís (1987), In Nomine Dei (1993) y Don Giovanni o El disoluto absuelto (2005).
Con la hondura propia de toda su obra —aunque revestida de una aparente simplicidad—, brillan en estas piezas magistrales la ironía del autor y la agudeza de sus reflexiones. Los grandes héroes dejan paso a los hombres y mujeres sencillos que, desde la honestidad y la firmeza de sus convicciones, luchan por la libertad, la justicia y un futuro mejor.
Ambientadas en épocas y lugares distintos que van desde el Portugal del triunfo de la Revolución de los Claveles o el renacentista del poeta Camões a la Alemania de la reforma luterana, la Italia de don Giovanni o la intemporalidad deslocalizada de una empresa en crecimiento, en ellas las grandes cuestiones que caracterizan el pensamiento del Nobel portugués están expuestas sin enjuiciamientos ni sentencias. Son parte de un diálogo que Saramago mantiene para siempre, desde cada una de las páginas que escribió, con sus lectores.
La crítica ha dicho:
«Saramago vuelve comprensible una realidad huidiza, con parábolas sostenidas por la imaginación, la compasión y la ironía».
Comité Nobel
«Un hombre con una sensibilidad y una capacidad de ver y de entender que están muy por encima de lo que en general vemos y entendemos los comunes mortales».
Héctor Abad Faciolince
«Saramago es un ejemplo, un estilo dignísimo de vida y literatura, que demuestra la posibilidad de navegar a contracorriente […]. Su palabra tiene el valor de un anticongelante, de un remedio personal contra los vendavales de cinismo que nos envuelven».
Luis García Montero
«Yo no sé, ni quiero saberlo, de dónde ha sacado Saramago ese diabólico tononarrativo, duro y piadoso a un tiempo, […] que le permite contar tan cerca del corazón y a la vez tan cerca de la historia».
Luis Landero
«Saramago escribe novelas sobre los mitos para desmitificarlos, […] siempre para abordar la realidad que le rodea, para tratar de los problemas actuales que son de todos, y para que todo quede claro desde el principio».
Rafael Conte, Babelia
«Como Günter Grass o Cees Nooteboom, Saramago aspira a enlazar con un público que desborde límites nacionales».
El País
Alfaguara / Penguin Random House
2016 (Trad.: Antonio Sáez Delgado)
(em um volume Qué haréis con este libro que inclui a dramaturgia completa de José Saramago)
Language
Spanish
«La memoria es el dramaturgo que todos tenemos dentro. Pone en escena e inventa un disfraz para cada ser vinculado con nosotros. La distancia entre lo que fue una persona y lo que se recuerda de ella es literatura.»bJosé Saramago
José Saramago se llamaba a sí mismo «el dramaturgo involuntario» porque siempre sintió que su contribución a ese género venía marcada por circunstancias azarosas. Pero incluso así, su genio creativo dio luz a las cinco obras teatrales que se reúnen ahora en este volumen: La noche (1979), ¿Qué haré con este libro? (1980), La segunda vida de Francisco de Asís (1987), In Nomine Dei (1993) y Don Giovanni o El disoluto absuelto (2005). Salvo La noche e In Nomine Dei, se publican por primera vez en castellano.
Con la hondura propia de toda su obra -aunque revestida de una aparente simplicidad-, brilla en estas piezas magistrales la ironía del autor y la agudeza de sus reflexiones. Los grandes héroes dejan paso a los hombres y mujeres sencillos que, desde la honestidad y la firmeza de sus convicciones, luchan por la libertad, la justicia y un futuro mejor.
Ambientadas en lugares y épocas distintos que van desde el Portugal del triunfo de la revolución de los Claveles o el renacentista del poeta Camões, a la Alemania de la reforma luterana, la Italia de don Giovanni o la intemporalidad deslocalizada de una empresa en crecimiento, en ellas las grandes cuestiones que caracterizan el pensamiento del autor están expuestas sin enjuiciamientos ni sentencias. Todas ellas son parte de un diálogo que Saramago mantiene para siempre, desde cada una de las páginas que escribió, con sus lectores.
Italy
2011 (Trad.: Rita Desti e Giulia Lanciani )
Incluído na obra La seconda vita di Francesco D’Assisi e altre opere teatrali
Language
Italian
La produzione teatrale di José Saramago è animata dallo stesso intreccio di poesia, lucidità e potenza che ha reso inconfondibile il suo profilo di narratore. Il gioco continuo di due piani temporali, quello della Storia e quello dell’Invenzione, crea un’infrastruttura che permette ai personaggi di spaziare agilmente di secolo in secolo, di paese in paese. E tanti e diversi sono gli ambienti storici che Saramago esplora con queste quattro pièces. La notte segue una redazione di giornale messa in subbuglio, nel Portogallo del 1974, da quella Rivoluzione dei Garofani che fu centrale nella vita stessa dell’autore. Cosa ne farò di questo libro? ci fa fare un salto all’indietro di quattro secoli per ritrovarci nel Portogallo del Cinquecento e seguire le peripezie di Luís Vaz de Camões, il più grande poeta lusitano, nel tentativo di dare alle stampe il suo capolavoro I Lusiadi. La seconda vita di Francesco d’Assisi fa tornare il grande santo fra i vivi (e nel mondo contemporaneo) per mostrarcelo alle prese con grosse incomprensioni con lo stesso ordine da lui fondato. In Nomine Dei vede ancora la religione come protagonista ma si sposta nella Münster del XVI secolo, dove protestanti e cattolici lavano nel sangue degli auto da fé le loro divergenze dottrinali.
Einaudi
1996 (Trad.: Rita Desti e Giulia Lanciani )
Incluído na obra Teatro
Language
Italian
«Quando, tra il 1977 e il 1978, la direttrice di un teatro di Lisbona pensò di chiedermi di scrivere un’ opera in cui l’azione si svolgesse nella redazione di un giornale, aveva davanti a sé una persona senza alcuna conoscenza pratica o tecnica della scrittura teatrale, ma solo uno spettatore come tanti altri, lungi dall’immaginare che un giorno avrebbe calcato quel pavimento di tavole che, sotto un cielo di corde, macchinari e teloni sospesi, riproduce il mondo».
Alla scrittura narrativa e poetica che l’ha reso famoso, Saramago affianca quella drammatica, in cui il processo creativo si richiama agli stessi principi che sostengono il resto della sua produzione, fondata sull’intersezione fra tempo storico e tempo dell’invenzione. In La notte – di forte sapore autobiografico – la ben nota “Rivoluzione dei Garofani”, che nel 1974 mise fine alla dittatura in Portogallo, fa da sfondo agli sconvolgimenti, politici e morali, che avvengono nel microcosmo della redazione di un giornale. In Cosa ne farò di questo libro? la scena si sposta, sempre in Portogallo, ma nel Cinquecento, ai tempi di Luis Vaz de Camoes, il vate lusitano per eccellenza, alle prese con le difficoltà “editoriali” per dare alle stampe il suo capolavoro: I Lusiadi. Ancora l’incomprensione, la difficoltà di comunicazione, sono i motivi che porteranno allo scontro il “poverello”, tornato sulla Terra ai giorni nostri, con l’Ordine da lui un tempo fondato in La seconda vita di Francesco d’Assisi. E, infine, In Nomine Dei ripropone quella stessa incomprensione che farà sfociare in massacri e auto da fé la lotta tra protestanti e cattolici a Munster nel XVI secolo.